IDADE: Todas.
Objetivos específicos: Memória, tato. MATERIAL: Lápis, grampos, moedas, giz,
etc. Formação: em pé, formando um círculo, mãos para trás. Execução: o
recreador entregará para um aluno um objeto após outro para ser passado
adiante. Após serem passados todos os objetos, todos se sentarão e rapidamente
escreverão o nome dos objetos que passarem pelas suas mãos. Vencerá quem
escrever mais nomes dos objetos em um tempo determinado.
·02 - BOM DIA
IDADE: 7 anos em
diante. SEXO: Ambos. Objetivos específicos: Educação dos sentidos. MATERIAL:
Lenço. LOCAL: Quadra ou pátio. Formação: círculos. Organização: alunos em pé em
círculo. Um no meio com os olhos vendados. Execução: os alunos do círculo
caminharão e sendo um apontado, dirá: Bom dia! Se o aluno de olhos vendados
identificar a voz do colega, trocará de lugar com este.
·03 - CÍRCULOS UNIFICADORES
IDADE: 7 anos em
diante. SEXO: Ambos Objetivos específicos: Pronta reação e atenção. MATERIAL:
Disco, toca-fitas LOCAL: Ar livre e salão. Formação: em círculos de pé.
Execução: a turma se desloca ao som da música. Quando esta parar devem formar
grupos de 5 ou 3, anteriormente determinados. Os que sobrarem ficam
prisioneiros dentro do círculo. Termina quando fica somente um prisioneiro no
círculo.
·04 - PERSEGUIR A BOLA
IDADE: Todas.
Objetivos específicos: Astúcia, rapidez, agilidade. MATERIAL: Bolas. LOCAL: Ar
livre. Formação: duas colunas em posição fundamental. O primeiro de cada equipe
com uma bola. Execução: o primeiro de cada coluna lança a bola o mais longe
possível no terreno do fogo. Isto feito, todos deverão correr para reformar a
coluna atrás da bola atirada pela coluna contrária. Vencerá a coluna que se
reformar em primeiro lugar.
·05 - CORRER EM CIRCUITO
IDADE: 9 anos.
Objetivos específicos: Iniciação desportiva (hand e basquete). MATERIAL: Bola.
LOCAL: Quadra. Formação: fileiras. Organização: 2 fileiras frente a frente
formando 2 equipes A e B. Primeiro aluno de cada fileira com uma bola.
Execução: ao sinal, o aluno de posse da bola corre em direção ao que está na
outra extremidade da fileira. Neste momento há trocas de lugares. O primeiro
fica por último e inicia a passagem da bola ao outro. Quando chegar o 1º fica
por último e inicia a passagem da bola ao outro. Quando chegar o 1º, o 1º de
posse da bola. Vencerá o que executar a tarefa primeiro.
·06 - PASSE-PASSE
IDADE: 10 anos.
SEXO: Ambos. Objetivos específicos: Habilidade ao passar a bola, destreza,
iniciação desportiva (handball e basquete). MATERIAL: Bolas, arcos. LOCAL:
Quadra, pátio, gramado. Formação: fileiras (alunos em círculos demarcados ou
dentro de arcos). Organização: 2 fileiras frente a frente, separadas por uma
certa distância, formando 2 equipes A e B. Dois alunos de cada equipe serão
destacados para ocupar um lugar, pouco afastado das extremidades, na luta
central que separa as fileiras. Execução: ao sinal, o aluno nº 1 de cada
equipe, passará a bola ao nº 2 e este ao 3; 3 ao 4... O último de posse da
bola, correrá em direção ao nº 1. Neste momento os demais trocam de lugar e o
último ocupa o lugar do 1º. Reinicia-se o exercício, até chegar à posição
inicial. ERROS: sair do lugar ao passar ou receber a bola, deixar cair a bola,
abandonar seu lugar antes que o vizinho deixe o seu.
·07 - DÊ 5 PASSOS E FUJA
IDADE: 7 anos.
SEXO: Ambos. Objetivos específicos: Orientar-se no espaço em relação a objetos
e pessoas. LOCAL: Quadra, pátio. Formação: grupos de 3. Organização: três
alunos sentados: 1 fugitivo e 2 pegadores. Execução: o fugitivo levantar-se-á,
dará 5 passos e correrá sendo perseguido pelos outros que tentarão tocá-lo.
Tocando o perseguido, os 3 sentar-se-ão e reiniciarão a atividade trocando os
papéis.
·08 - JACÓ E RAQUEL
IDADE: 9 anos em
diante. Objetivos específicos: Senso de orientação, coragem, acuidade auditiva.
MATERIAL: Lenço, sininho. LOCAL: Sala, quadra. Formação: círculo. Organização:
alunos em círculo, mãos dadas para limitar o espaço onde 2 companheiros vão
correr. Jacó com olhos vendados e Raquel com um sininho. Execução: ao sinal de
início, Raquel correrá dentro do círculo soando o sininho. Jacó (levantará)
tentará pegá-la. Quando for apanhada, os dois escolhem os substitutos.
Há muitos, muitos
anos, uma família numerosa de lagartas mudou-se para uma alface que crescia na
quinta de um senhor chamado José.
Estavam quase a começar o banquete com aquele delicioso manjar (para as
lagartas, a alface é como, para nós, um gelado de natas e chocolate), quando
chegou o sr. José. O agricultor, quando viu aquelas criaturas miseráveis, que
se arrastavam e preparavam para comer a sua alface, deixando só uma folha
esburacada, ficou muito zangado e, sem perder tempo, lançou-se para as
destruir. Enquanto, sem o saber, as lagartas iam comendo a alface, e o lavrador
José pensava na melhor maneira de dar cabo delas com um só golpe, viu, nos
arredores da horta, um velho mendigo. Era um homem muito pobre, que não tinha
mais que os farrapos que vestia.
Não tinha casa, não tinha dinheiro, não tinha nada de seu, nem sequer
uma lâmina para fazer a barba, e não tinha meios para se deslocar, nem sequer
uma bicicleta.
Só tinha uma coisa. Tinha nome: Alecrim.
Alecrim fitou o sr. José, depois as lagartas, e percebeu a intenção do
lavrador.
E, sem saber porquê, sentiu uma enorme compaixão por aquelas pobres
criaturas, pobres como ele, sobre as quais estava quase a tombar a ira do
lavrador.
Encheu-se de coragem, aproximou-se do homem, e disse:
“Sou um mendigo e peço-te uma esmola. Dá-me essas lagartas. Dá-mas a
mim, que não tenho nada.”
A princípio, o sr. José olhou para ele, escutou-o surpreendido e, quando
ouviu o modesto pedido, decidiu fazer a vontade ao mendigo. Tinha conseguido
matar dois coelhos de uma cajadada só: livrava-se das lagartas, sem sequer se
incomodar a matá-las, e tinha uma bela atitude de generosidade. E a
generosidade, como bem sabia, mais cedo ou mais tarde, paga-se com juros.
“Muito bem!”, disse o sr. José ao Alecrim. “Fica com elas todas”.
O Alecrim, com toda a delicadeza, apanhou, com os seus dedos sujos, a
família de lagartinhas e afastou-se da horta, agradecendo ao lavrador. Tinha
fome e a garganta seca, mas nem lhe tinha passado pela cabeça pedir algo para
si. A única coisa que queria, naquele momento, era salvar as lagartas. Meteu as
suas novas e originais amiguinhas num dos bolsos da sua camisa maltrapilha, e
dirigiu-se à aldeia.
Era dia de feira e Alecrim devia aproveitar a oportunidade para
conseguir algum dinheiro. Estendia a mão a quem passava pelo mercado para
comprar vasilhas, tecidos, fruta ou doces.
Nada de nada. Ninguém abriu a bolsa para o ajudar. Então, desesperado,
pensando que naquele dia não conseguiria matar a fome, decidiu fazer uma coisa
muito feia: roubar uma peça de seda colorida de uma das tendas do mercado. E
assim fez.
Estendeu a mão, apanhou rapidamente uma grande peça do tecido, brilhante
e lindo, e fugiu, correndo. No entanto, o proprietário da tenda deu-se conta da
manobra e, gritando com muita raiva, começou a persegui-lo. Alecrim correu e
correu, com todas as suas forças, e conseguiu chegar ao bosque no limiar do
povoado. Foi entrando por entre as árvores, sentindo as pernas fraquejar devido
ao esforço. Atirou-se para o chão, apertando entre os dedos o pedaço de seda em
troca do qual esperava conseguir uma boa refeição e, depois, vencido pelo
cansaço, adormeceu. Mas o comerciante tinha decidido que não ia abandonar tão
facilmente o seu produto; queria alcançar o ladrão, entregá-lo à polícia e
recuperar o seu tecido.
Enquanto Alecrim dormia, esgotado, o comerciante chegou ao bosque e,
gritando de raiva, continuou a sua busca.
Foi então que as lagartas saíram do bolso do seu salvador (tinha
roubado, é certo, mas também lhes tinha salvo a vida) e logo pensaram em pagar
a sua dívida. Se pudessem esconder a seda, Alecrim estaria livre. O comerciante
não encontraria o tecido e não o poderiam acusar de nada. Mas, como conseguir
isto? A lagarta mais velha teve uma ideia, que convenceu as restantes.
Todas juntas, febrilmente, começaram a morder o tecido, reduzindo-o a
pedacinhos minúsculos de seda. Depois, cada uma delas pôs um par de pedaços às
costas e foram escondê-los longe de Alecrim, num lugar onde nem ele nem o
comerciante os poderiam ver, nem relacionar com a peça de seda roubada.
Começaram a arrastar-se, com a carga às costas, mas rapidamente se deram conta
de que não conseguiriam fazer um caminho tão longo.
Eram muito pequenas e fracas, e a seda, ainda que leve, era demasiado
pesada para as lagartinhas. Uma tristeza infinita invadiu os seus
coraçõezinhos: não podiam saldar a sua dívida, não conseguiam salvar o amigo.
A lagarta mais velha, então, olhou para o céu e pediu:
“Vento, amável vento, ajuda-nos!”
O vento teve pena das lagartas generosas e cheias de boa vontade. Soprou
gentilmente, mas com força suficiente para as levantar do chão, e empurrar para
longe. Os corpos das lagartas moviam-se pelos ares e, nas suas costas,
desfraldavam os pedacinhos de seda. Era um espetáculo maravilhoso.
O vento entusiasmou-se com este delicioso bailado. Gostou tanto, mas
tanto, que colou os pedaços de seda às costas das lagartinhas.
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Um
Mundo Fantástico
Dona
Dulce tem 3 filhos: Kayki, Rayela e Lua.
Kayki
é o mais velho, ele tem 20 anos e esta na faculdade, Rayela tem 15 anos e está
no ginásio, e Lua é a mais nova, tem 11 anos.
Íris,
a vizinha de Lua, é dona da biblioteca Cantinho de Luz, esse nome é porque Íris
costuma dizer que ler é uma luz, que é muito importante ler.
Íris
gosta muito de Lua, ou melhor, de Lu.
Lua,
sua mãe e sua irmã foram ler livros na biblioteca assim que chegaram de um
passeio, e Lu perguntou a Íris onde estavam seus livros preferidos: Escola de
Magia.
-No
segundo corredor e na terceira prateleira. Respondeu Íris.
Lua
ficou tão distraída que nem percebeu sua irmã ir para a outra sessão de livros
que era em outra sala.
Lua
olhou e não viu sua irmã, ela ficou desesperada, começou a andar pela
biblioteca olhando para os lados, andou até a outra sessão e encontrou sua
irmã.
Lua
abraçou a irmã que pediu desculpa por sair sem avisar.
Rayela
levou Lua para a D. Dulce que estava conversando com Íris.
Lua
estava indo embora, e quando estava para sair Íris chamou ela bem alto, e deu
um livro para Lua.
-Toma
Lu, eu vi como você gosta dos livros Escola de Magia então, toma.
-Um
livro da Escola de Magia, muito obrigada Íris, eu amei.
Lua
chegou a sua casa animada, foi à cozinha pegou um suco gostoso e sentou no sofá
para ler o livro.
-Pronto,
agora eu posso ler o meu livro.
Escola
de Magia
Ellen
estava procurando o seu colar quando Miguel pergunta:
-Ellen
onde está o Leandro?
-O
Leandro, pra que quer saber?
-Preciso
falar com ele agora. É uma coisa muito importante que ele precisa saber.
-Não
sei onde ele está.
-Vem
comigo procurar ele.
-Claro,
mas aonde a gente vai procurar?
-No
Salão de jogos!!!!! Falaram os dois em coro.
-Ele
adora jogar, deve estar lá. Falou Ellen com um sorriso no rosto.
-Tomara,
vamos.
Eles
Foram até o Salão de Jogos e quando chegaram, à porta estava trancada.
Do
nada Michael aparece por ali e começa a implicar com Ellen e com Miguel.
-Olha
os perdedores.
-Ninguém
ta falando com você Michael. Diz Miguel com cara de quem não sabia o que estava
fazendo.
-Miguel
segura minha mão.
Ellen
pega sua varinha e diz um feitiço que seu Tio havia lê ensinado para ir para
qualquer lugar:
-Plissem
Petim, Ocos Iopas nos leve ao pátio da escola, agora!!!!!!!
Eles
foram parar no pátio e não encontram Leandro, mais viram Daniel e perguntaram
se Leandro havia passado por ali...
-Lua
vem almoçar, a comida esta pronta!
-Já vou mãe!!!
Lua
comeu, ficou satisfeita, e disse:
-Que
delicia.
Lua
foi dormir um pouco, ela tinha acordado muito cedo naquele dia para ir visitar
seu tio que mora bem longe, em Guatin, no interior, viajar cedo e voltar quase
2 horas deixou Lu muito cansada.
Para
ela, acordar cedo e voltar tarde é muito difícil.
Sua
mãe a acordou dizendo:
-Filha,
está passando um filme muito legal na televisão, você não quer assistir?
-Não
mãe.
Lua
não conseguiu voltar a dormir e então resolveu ser levantar, logo depois um
grupo de crianças a chamaram para brincar.
Eles
pularam corda, brincaram de amarelinha, pique bandeirinha, pique pega e de
pique esconde.
Eles
se divertiram tanto que nem notaram a noite chegando.
-O
dia passou de pressa, né gente? Disse uma menina chamada Juliane.
-É
mesmo já esta na hora da janta!!!!! Falou Mariano.
-Agora
a gente não vai poder brincar mais. Falou Ana bem desanimada.
-Tive
uma idéia!!!!!! Disse Lua.
Lua
convidou os amigos para assistir DVD depois que todos jantassem, e todo mundo
topou.
Ela
jantou e depois assistiu um DVD com seus amigos, quando eles foram embora, Lua
conversou com sua mãe e depois foi dormir.
A
mãe de Lua arrumou a cama e ajeitou o travesseiro e depois Lua deitou e dormiu.
-Boa
noite filha. Disse dona Dulce.
Quando
Dona Dulce apagou as luzes e fechou a porta Lua desapareceu.
A
menina acordou num castelo estranho, era dia naquele lugar, Lua não podia ficar
parada e começou a andar pelo castelo.
-Que
lugar é esse??? Perguntava-se Lua a cada passo que dava.
Lua
estava andando pelo castelo quando ouviu um barulho.
Ela
estava se aproximando de uma porta e algo a cutucou pelas costas.
-Aaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
-Calma
calma!
-Quem
é você???? Perguntou Lua assustada.
-Eu
sou o Frederico mais me chama de Fred. Disse um menino com cabelo meio loiro,
meio castanho, com olhos azuis e, meio moreno.
-Eu
me chamo Lua. Respondeu docemente, mas com cara de quem tinha visto um
fantasma.
Eles
conversaram um pouco e ficaram amigos.
Fred
disse a Lua com cara de riso:
-Nossa
você se assustou mesmo quando cheguei perto!!!!
Em
quanto ele ria, Lua se aproximou de uma janela e disse.
-Olha
só, tem alguém lá em baixo!!!!!!
-É
meu irmão, ele veio comigo aqui. Respondeu Fred confiante.
-E
o que você esta esperando, vamos sair desse lugar.
Eles
correram e chegaram ao irmão de Fred, e ele disse:
-Lua,
esse é meu irmão, ou melhor, um dos meus irmãos.
-Você
tem mais irmãos?
-Claro,
venha vou te mostrar. Só que tem um problema.
-Qual?
-Problema,
que problema mano?????Falou o irmão de Fred.
-Aqui
tem várias estradas e eu não to lembrando qual é a estrada que leva a gente até
a minha casa. Calma.
-Como
é que é, cara eu to num lugar que eu não conheço com um bando de gente que não
faço a mínima idéia de quem são e você me diz pra ficar calma.
-Ta,
eu vou dar um jeito. Disse Fred muito triste, mas tentando disfarçar.
-Mano,
lembra aquela pedra brilhosa que a gente achou perto de casa?
-Lembro,
por quê?
-Eu
a botei na estrada que leva a gente pra casa.
-Genial,
e se eu não me engano é aquela pedra ali, não é?
-É
sim, vamos embora.
Eles
correram o mais rápido que podiam e chegaram à casa de Fred.
O
irmão de Fred entrou correndo e quando Fred ia entrar Lua o chamou.
-Fred,
antes de a gente entrar eu queria te pedir desculpas por gritar com você.
-Tudo
bem. Vamos entrar.
Fred
abriu a porta e disse.
-
Lua, meus irmãos.
-Puxa!!!!!...Eles...
Eles...
-Eles
o que Lua? Disse Fred com um jeito de quem já sabia o que Lua ia dizer.
-Eles
são muitos mesmo!!!
-Que
nada são apenas 10.
-10!!!
-É,
vou lê apresentar eles.
-Claro,
quero muito conhecê-los.
-Meninos
venham cá!!!!!!!!!!!!!
-O
menorzinho é o André, aquele que tava com a gente, o outro mais alto é o
Roberto, o outro é o Antônio.
-Olá.
Disseram todos em conjunto.
-Você
não tem irmã não?
-Tenho,
são aquelas ali.
-Ta
vendo aquela menina alta ali?
-Alta?O
Antônio é mais alto do que ela.
-Eu
sei. Continuando aquela ali é a Giselle, a outra a Mariana, e por ultimo é a
Alice.
-Mano
posso Falar com você? Perguntou Roberto.
-Claro,
sem problema. Lua vai conversando com as meninas e daqui a pouco eu volto, ta?
-Tudo
bem.
-Mano,
a Lua é linda cabelos castanhos, longos, soltos, olhos cor mel, simpática você
tem sorte em.
-Roberto,
eu encontrei a Lua no castelo, eu ainda não sei o que ela estava fazendo lá,
qual é a família dela eu não sei nada.
-Pergunta
a ela. Falou Antônio.
-Gente,
eu não gosto da Lua, nem a Lua de mim, ta bom. Respondeu Fred muito bravo.
Enquanto
Fred conversava com os irmãos Lua se entendia com as meninas.
-Lua,
você tem sorte. Disse Alice.
-Por
quê?Perguntou Lu.
-Por
causa do Fred, ele tem cabelos castanhos tipo tigela, tem olhos azuis, é
corajoso. Tudo de bom.
-Eu
não o conheço direito e ele não gosta de mim.
-Como
você sabe, olha ele vindo aí, puxa conversa com ele. Falou Mariana empurrando
Lua.
-Não
são 10?
-O
que?
-Seus
irmãos não são 10?
-São
sim!!!
-Então
cadê o resto dos seus irmãos?
-Há
cabeça a minha, você deve estar falando do Eduardo, do Gabriel, da Daniela, e
da Melissa. Mas eles gostam de ir pro campo com o papai pra ajudar ele e também
pra ficar com a natureza.
-Mas
você disse que eram 10, falta um.
-Aqui
têm muito barulho, meus irmãos estão brincando na sala, vamos lá pra fora?
-Vamos.
Fred
foi com Lua para o quintal e continuaram a conversa.
-Eu
sei, essa é a Laura só que há essa hora ela deve estar com o Christian.
-Mas
quem é Christian??????Perguntou Lu
-Ora,
namorado dela, o Christian é muito bonito, mas não gosta de sair ele fica
sentado no quintal olhando as motos passarem, é muito esquisito.
-E
aí o que você estava fazendo naquele castelo?
-É
um castelo abandonado eu tinha ido brincar com meu irmão e resolvi olhar se
avia alguma novidade, mas, e você? Perguntou Fred.
-Não
me lembro, eu só me lembro de ir dormir e acordar naquele castelo.
Lua
explicou tudo e ficou muito triste.
-O
que ouve?
-Sinto
saudades da minha família.
-Como
é a sua família????
-Muito
diferente da sua, eu só tenho dois irmãos e você tem 10.
-Tenho
sorte, eu nunca me sinto sozinho, como se chama a sua mãe, e os seus irmãos?
-Minha
mãe se chama Dulce, e minha irmã se chama Rayela.
-Você
disse que tinha dois irmãos e só disse um.
-Esse
é o Kayki meu irmão mais velho.
Fred
pensou um pouco e resolveu levá-la até um lugar que conhecia perto de uma
cidade.
-Esse
lugar é lindo!!! Falou Lua admirada.
-É.
Minha mãe me trazia quando eu era pequeno, também, eu tinha 5 anos, o Antônio
devia ter 4 e há Laura 8.
-Devia
ser bom.
-E
era a gente era pequeno e não dava muito trabalho, aqui tinha um lago cercado
por areia, tipo uma miniatura de praia.
-Fred,
me desculpa outra vez por gritar com você hoje de manhã.
-Tudo
bem Lu, posso te chamar assim????
-Pode.
Lua
distraída pisou em cima de um galho, e um cachorro chegou seguido por 6
crianças.
-Olá.
Falaram Fred e Lua um pouco assustados.
-Oi.
Respondeu um dos meninos.
-Meu
nome é Fred e essa é minha amiga Lua.
-Meu
nome é Felipe e esses são meus amigos, Junior, Emília, Frank, Paola e Talíta e
aquele ali é o meu cachorro Tok.
-Eu
sou do Paraná, mas venho aqui quase sempre para ficar com meu avô. Falou
Talíta.
-Que
Legal Talíta. Disse Lua.
-Me
chama de Talí.
Eles
ficaram amigos e Fred resolveu perguntar.
-Vocês
moram na cidade?
-Sim,
nós todos, e vocês?
-Bom
eu moro no campo, mas ela não.
-Onde
ela mora então?
Eles
explicaram tudo aos novos amigos, que resolveram ajudar.
-Vamos
a minha casa. Minha mãe preparou um lanche, e fez vários sanduíches e vocês
podem comer com a gente.
-Craro,
assim nos contam mais. Disse Junior.
-Vai
ser muito bom. Falou Paula.
-Craro,
vai ser mesmo.
-Craro???Não
é claro não? Corrigiu Lua.
-O
Junior troca o L pelo R e o R pelo L. Explicou Felipe.
-Desculpa, mas não posso andei muito para chegar aqui, minha mãe deve estar
preocupada. Disse Fred.
-Sua
mãe deve estar fazendo comida porque já são 11 horas e 55 minutos. Disse Emília
-Vocês
não entendem, eu tenho muitos irmãos, minha mãe não tem muito dinheiro para
comprar comida. No mínimo a gente come feijoada ou arroz, feijão e farofa.
-Bom...
Leve meus sanduíches para seus irmãos, assim terão o que comer. Disse Felipe querendo
ajudar.
Rapidamente
ele foi a sua casa e embrulhou todos os sanduíches, depois pegou uma sacola,
botou os sanduíches e Fred os levou para casa.
Ao
chegar à casa de Fred, Laura disse ao irmão.
-Fred,
nossos irmãos foram brincar e até agora não voltaram.
-Já
sei o que vai trazer eles de volta, mais só se estiverem perto.
Fred
abriu o saco com os sanduíches e colocou em cima da mesa.
Os
seus irmãos sentiram o cheiro do presunto, da mortadela e do queijo, eles
estavam com muita fome e vieram correndo comer.
Quando
voltaram Laura viu que Roberto havia machucado a perna e estava mancando
tentando disfarçar.
Laura
perguntou o que havia acontecido.
-Eu
explico. Falou Giselle.
-A
gente estava brincando lá na floresta e tinha um buraco, mais a gente não sabia
e então eu e o André estávamos correndo atrás do Roberto e ele passou na frente
de uma moita e botou o pé dentro do buraco e torceu.
-Estão
muito errados de não terem falado comigo e sim escondido de mim.
-Desculpa
a gente Laura. Disseram todos juntos.
-Mais
uma coisa, a gente também tinha ido brincar lá na quadra da antiga escola e o
André, a Alice e eu nos machucamos. Falou Giselle.
-Se
machucaram, como????? Perguntou Laura indignada.
-O
André tropeçou numa pedra grande e ralou o joelho, eu arranhei o braço na
parede e a Alice fez um machucado na mão com um espinho de uma planta.
Depois
das explicações e os pedidos de desculpa Lua e Laura resolveram trabalhar
juntas para fazer os curativos e dar os remédios.
Logo
anoiteceu e todos foram dormir, Fred pegou um cochonete e um travesseiro para
dormir e deixou Lua ficar com a cama.
No
meio da noite Fred acordou e não viu Lua, ele andou por toda parte e achou ela
naquele lugar perto da cidade.
-Lua,
o que você está fazendo aqui?????
-Sinto
falta da minha família, dos meus amigos, da minha casa.
-Não
se preocupe.
-Como
não me preocupar, eu to sozinha aqui.
-Mas
você tem a mim.
-E
a nós. Uma voz veio de trás das arvores e apareceu Felipe com as outras
crianças.
-Valeu
gente. Disse Lua mais animada.
Derrepente
um tipo de nave emite uma luz muito forte e faz todos desmaiarem.
-O
que aconteceu, onde eu estou? Disse Lua um pouco tonta.
Lua
se viu num lugar, com muitos computadores e coisas estranhas que ela nunca
tinha visto.
-Socorro,
tem alguém ai???? Gritou Lua.
Eu.
Falou um menino, com roupas estranhas e cabelo com um tipo de gel.
-Quem
é você? Perguntou Lua tentando se levantar.
-Não
se mexa você ainda esta muito fraca. Falou ele.
-Meu
nome é Eduard Nevas Silva. Continuou o garoto.
-Não
precisava ser o nome todo, há, eu me chamo Lua.
-Prazer
por conhecê-la, e me chama de Edu. Respondeu gentilmente
-Meus
amigos desmaiaram e se machucaram você pode ajudar?????
-Claro
que posso.
Ele
apertou um botão e varias camas surgiram no meio do nada, então Edu pegou todos
e colocou em camas confortáveis, fez pequenos curativos e deu muitos remédios,
passaram duas semanas e todos acordaram e pediram explicações a Lua e ao tal de
Eduard.
-Todos
nós agradecemos por você ter cuidado da gente esse tempo, mais o que a gente ta
fazendo aqui??? Perguntou Fred.
-Desculpa,
esqueci de me apresentar, sou Eduard, mais me chamem de Edu, eu preciso da
ajuda de vocês aqui.
-Da
gente, cara, desculpa, mais nós não somos espiões, não temos super poderes, nem
nada, por que a gente?????? Perguntou Felipe.
Eu
não escolhi, aqui é a cidade de Lonipólis, uma cidade abaixo da de vocês,
paralela, aqui era um lugar muito bonito, todos eram felizes, até eu com meus
pais, o rei e a rainha éramos felizes.
-Então
você é príncipe, isso explica o nome chique, mas não vejo nada de mal nisso.
Disse Lua
-E
não tem mesmo, só que um dia perto do meu aniversário um homem muito mal
chamado Délfim capturou os meus pais, todo mundo diz que é tolice tentar
resgatá-los, mas eu preciso. Falou ele tão tristemente.
-Amo
muito meus pais e, depois todo mundo tem medo do bruxo Délfim, tudo é triste e
eu não posso fazer nada.
-Claro
que pode, tem que ter confiança e acreditar nos seus amigos, eles vão te
ajudar. Falou Talí.
-Não
vão, eles tem medo de Délfim, falam que eu precisaria de um exercito de outro
mundo, e eu levei a sério.
-Então
aquela nave com luz forte é sua??? Perguntou Paola.
-Bem,
vocês tão vendo que eu sou normal, como vocês, só que a tecnologia daqui é
muito avançada.
-Por
isso essas coisas esquisitas??? Perguntou Frank
-É.
-Me
diz uma coisa, aquela nave é sua sim ou não??? Disse Paola.
-É
do meu pai, eu vi vocês conversando e achei que poderiam me ajudar, como vocês
confiam um no outro eu achei que poderia confiar em vocês.
-Claro,
concorda comigo não é Fred? Falou Lua botando a mão no ombro de Edu.
-Pode
sim. Respondeu Fred.
-Mas,
por que você usou aquela nave com luz forte???? Pergunto Frank.
-Vocês
iriam falar e me perguntar o que aconteceu, eu não tinha tempo para isso, a
gente só pode ficar aqui hoje, amanhã a gente vai para outro lugar, ninguém
pode ver vocês.
-Vamos
ter que passar a noite inteila sem sair daqui??? Perguntou Junior.
-Não,
vocês podem sair, só tomem cuidado com os guardas de Délfim.
-Nós
vamos te ajudar amanha de manhã, já é noite. Falou Emilia.
-Valeu.
-Bom,
daqui a pouco é noite, eu vou procurar algum lugar pra gente dormir. Falou
Fred.
-Mas,
eu vou servir vocês, devem usar roupas limpas e do nosso estilo para não serem
reconhecidos, devem querer comida, quarto, esse tipo de coisa.
-Obrigada
Edu. Falou Lua.
-Como
vamos saber qual é a nossa roupa???? Perguntou Felipe.
-Cada
roupa terá a inicial dos seus nomes.
Horas
depois Fred chegou perto de Lua e disse:
-É...
Você quer sair comigo para conhecer o lugar já que a gente vai ficar aqui um
tempo, eu achei...
-Desculpa
Fred, já marquei com o Edu.
-
Claro, é cidadão local, conhece tudo, vá com Deus ou será que você prefere vá
com o Edu.
Fred
foi embora e deixou flores muito bonitas e uma caixa de bombons com formato de
coração e um bilhete escrito:
Lua,
Você
é minha melhor amiga, desde que está aqui mudou minha vida para melhor.
Você me ensinou que quando a gente tropeça temos que nos levantar e colocar o
curativo no machucado, assim todos nós podemos seguir em frente.
Assinado:
Fred.
Quando
Edu chegou Lua disse que não queria mais ir, que ela tinha tropeçado e devia
fazer o curativo.
Fred
chateado não conseguiu dormir e foi para o quintal, lá viu Lua.
-Você
não devia estar com o Edu, Lua?????
-Não,
tente entender, quando eu estava frágil você me fortaleceu, quando eu tropecei,
foi você que me levantou, quando eu queria esquecer tudo, foi você que me
ajudou a encarar. Fred ninguém vai tomar o seu lugar.
-Obrigada
Lua.
Foi
ali que começou o romance de Lua e de Fred.
No
dia seguinte, todos acordaram cedo e planejaram um plano para ajudar Edu.
-Eles
não podem ver a gente!!!! Falou Felipe
-Você
tem razão, eu dei uma olhada por aí e percebi que existem alguns guardas lá na
porta, meia dúzia de guardas mais muito grandes e fortes. Falou Lua.
-Eu
tenho um plano mais vai precisar de muito cuidado, topam???? Falou Edu.
-Claro
que topamos. Falou Talí.
-Lá
tem alguns lasers, Lua e eu vamos descer de corda para desligar o alarme aí
vocês entram...
E
assim foi, desligaram os alarmes e pegaram a chave, soltaram os pais de Edu e
conseguiram acabar com Délfim mostrando o valor da amizade e do amor.
-Então
isso é um adeus a todos. Falou Edu.
-Eu
sei, que pena, mais sinto saudades de casa. Falou Lua.
-Você
vai voltar para sua casa, eu tirei você de lá então eu mando de volta.
Adeus!!!!!!!
Um
grande raio levou todos a suas casas, principalmente Lua.
-Mãe,
que bom ver você.
-Filha,
o que houve, eu acabei de botar você na cama.
-Eu
sei, deixa pra lá.
Era
como se nada tivesse acontecido, foi um sonho, talvez.
Mas
uma coisa é certa, Lua nunca se esquecerá do seu sonho maravilhoso, e de seus
grandes amigos.
FIM
Palavras
da autora: foi tudo realidade, tudo aconteceu com Lua.
As
crianças eram reais, mas eram de outro mundo, no fim o valor da amizade valeu
muito e fez tudo voltar ao normal.
Veja esse vídeo e entenda porque é importante a contação de histórias.